28 de maio de 2008

Por um cabelo feliz - parte II


Faço luzes desde os meus 13 anos. Até o ano passado eu pensava que não havia nada mais eficaz que a tradicional toca. Engano total. Os papelotes, além de mais rápidos e menos doloridos, danificam menos os cabelos e dão outro visual nas mechas. As tocas são usadas para quem tem cabelo curto ou chanel, sendo impossível separá-lo com papéis específicos para luzes. Portanto, vale à pena inovar o método.
Quem faz luzes muito seguido (digamos, de dois em dois meses) nota consideravelmente que o cabelo resseca e aumenta de volume. Cabelos com reflexo tendem a ficar mais sensíveis e quebradiços. Normal né, com tanto produto químico na cabeça, qual o cabelo que agüenta? Acontece que a escama abre todinha. Sabe aquele desenho que aparece no verso do shampoo, que mostra o cabelo cheio de "espinhos", e no outro aparece lisinho? É assim que funciona. O cabelo fica "aberto", sem proteção nenhuma. Perde a forma, fica duro. Você? Fica igual à cantora Maria Bethânia.
Para mudar isso, dê um espaço maior entre os retoques das luzes. Agüente aqueles três dedos de cabelo preto aparecendo*. crie o hábito de usar o reparador de pontas (o santo silicone), mas por favor, apenas nas pontas!!! A quantidade que indico para cabelos curtos é a do tamanho de uma moeda de um centavo. Para cabelos com tamanho médio a longo, tenha como base uma moeda de cinco centavos. Se passar disso vira meleca! O silicone ajuda a diminuir a sensação de "cabelo-duro-sem-forma-e-sem-brilho".
Para acabar de vez com o problema, além de fazer hidratação - já ouviu falar na escova inteligente? - no salão ou até mesmo em casa (as instantâneas, aquelas que você compra em farmácia, quando feitas semanalmente, ajudam sim!), você não pode esquecer que cortar as pontinhas de vez em quando é um santo remédio.

*Ah, não esquenta com a raíz escura. Os três dedos "sem cor" são moda há muito tempo e ninguém sabe.

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